Este é um dos livros mais bonitos que já li ultimamente e é, certamente, o livro mais "ternurento" que já li num contexto de 2ª Guerra Mundial. Depois de vários blogues o terem elogiado (e agradeço porque foi graças a esses mesmos blogues que eu cheguei a esta obra), consegui finalmente adquirir o livro e lê-lo. O contexto é a Alemanha nazi, a narradora é a Morte, a protagonista é Liesel, a Rapariga que Roubava Livros, que de repente se vê sem o irmão e sem a mãe e entra numa família de acolhimento que a recebe como filha. A forma como o livro foi escrito permite uma leitura fácil e motivadora e é diferente de qualquer livro que eu já tenha lido. Quando peguei nele, não me lembrava que era na altura da 2ª Guerra e pensei: "Oh, mais um livro sobre a perseguição aos judeus..." mas não é, o que faz deste um livro tão especial. Há alemães, judeus, comunistas, adultos e crianças mas todos retratados como seres humanos que a Morte recebe nos seus braços sem discriminar raças ou religiões, seres humanos que amam e sofrem, sejam eles de que nacionalidade forem... um livro sobre o poder das palavras... RECOMENDO!
