O meu marido leu este livro e queria muito que eu também o lesse pois ele gostou e sendo uma história de emigrantes, achou que eu também gostaria. Infelizmente não foi o livro deste autor que mais gostei. Conta-nos a história de Joaquim, um português que emigra para França numa altura em que a opinião era proibida em Portugal, em que não se sabia muito bem o que era a liberdade, muito menos a de expressão. Tenho ainda muita família emigrante e eu própria nasci em França mas nunca percebi que a minha família quisesse viver num bairro de lata em França e manter-se por lá sem condições nenhumas. Todos os emigrantes que conheço fizeram o que o Joaquim fez, lutaram pela vida melhor com que sonhavam ou então, arranjam condições para poder tê-la cá assim que se tornasse possível. Acredito que alguns portugueses preferissem estar juntos em condições sub-humanas (sem água canalizada, sem electricidade, etc...) mas este livro dita que isso era a regra e eu não sei até que ponto não era a excepção...
